Num destes dias, durante o passeio nocturno que costumo
dar nestas noites de verão com o cão como companhia e onde aproveito para
organizar as ideias, dei por mim a listar mentalmente coisas que chegada aos 30
detesto fazer e acredito agora com maior segurança que sempre detestarei. Apesar
de algumas fazer vezes sem conta, porque tem que ser e o que tem que ser tem
mesmo muita força.
Ei-las:
- Acordar cedo (logo detesto despertadores);
- Deitar-me cedo;
- Ir ao ginásio/ fazer exercício físico (acordar mais
cedo para ir ao ginásio, isso então nem pensar);
- Dieta;
- Pesar-me;
- Ir à praia;
- Falar ao telemóvel;
- Tirar fotografias;
- Ver telejornais;
- Fazer malas (e como isto anda estou tão enferrujada
que a coisa fica ainda mais árdua);
- Fazer serão a trabalhar em casa;
- Estudar (sempre fui boa aluna e não me quero ficar pela
licenciatura mas nunca gostei de estudar para testes, frequências ou exames, nem
fazê-los);
- Depilação (aqui ajuda um bocadinho adorar a minha
querida esteticista Margarida);
- Ir ao cabeleireiro (agora então que já tenho brancos
e pinto o suplício é ainda maior);
- Manicure e pedicure (detesto especialmente pintar as
unhas);
- Fazer a chamada lida da casa (limpar, tratar da
roupa, da loiça);
- Passar roupa a ferro (eu sei que esta está incluída
no item anterior mas detesto tanto mas tanto que merece um lugar de destaque);
- Cozinhar;
- Ir ao supermercado;
- Ir ao banco, aos correios, às finanças ou à
(in)segurança social (todas num dia é o um dia para esquecer);
Admiro quem gosta de fazer algumas destas coisas, eu
também gostava de gostar, a sério que sim.
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